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António Costa diz que Governo tem “obrigação” de aproveitar a estabilidade dada pela maioria absoluta

XIII Governo constitucional tomou posse esta quarta-feira, 30 de março e António Costa reconheceu que não há “desculpas” nem “álibis” para a atuação do novo Executivo.
  • The secretary-general of Portuguese Socialist Party and the Prime-Minister, Antonio Costa (L), flanked by Portuguese President, Marcelo Rebelo de Sousa, delivers a speech during the swearing in cerimony of the XXIII Constititional Government held at Ajuda Palace, Lisbon, Portugal, 30th March 2022. This is the third government headed by Antonio Costa, after winning the January 30 legislative elections with an absolute majority. MIGUEL A. LOPES/LUSA
30 Março 2022, 18h44

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, esta quarta-feira, 30 de março, que o novo Governo tem a “obrigação de aproveitar a estabilidade” conferida pela maioria absoluta conquistada pelo PS nas últimas eleições legislativas, apara aproveitar uma oportunidade “única”, mesmo com a crise provocada pela guerra.

Na posse do XXIII Governo constitucional, António Costa sublinhou que a maioria absoluta representa “responsabilidade, ausência de álibis e de desculpas”, declarando como dever do Executivo inovar, modernizar, criar emprego digno, criar riqueza, com contas certas.

“A maioria absoluta não representa poder absoluto”, voltou a dizer, repetindo a mesma frase proferida na noite das legislativas, acrescentando que fez parte de uma geração que combateu as maiorias absolutas (de Cavaco Silva] pela forma como eram exercidas.

Disse, também, que pretende o envolvimento dos partidos políticos e parceiros sociais, assim como uma abertura à sociedade civil, mas avisou que tem um programa de governo, que será formalmente aprovado esta quinta-feira, 31 de março, em conselho de ministros, e discutido na Assembleia da República, na próxima semana.

“Temos uma estratégia para executar, compromissos a cumprir e objetivos a alcançar”, afirmou.

Sem resposta ficou o aviso do Presidente da República, de que a legislatura deve ser cumprida até ao fim, porque, apesar da maioria absoluta, os portugueses votaram numa pessoa concreta.

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