[weglot_switcher]

António Costa: “Montepio é um problema conciso”

O primeiro-ministro assegura estar “tranquilo” com os produtos do Montepio que são supervisionados pelo Ministério do Trabalho e garantiu que o governo está a procurar uma solução para o setor bancário.
4 Abril 2017, 10h26

Esta terça-feira, o primeiro-ministro caracterizou o problema do Montepio de “conciso” e “muito limitado” e garantiu que o governo está a procurar uma solução para o setor bancário, na qual se inclui um novo modelo de supervisão, em declarações à rádio Renascença.

“Sem querer diminuir as preocupações, no conjunto do sistema financeiro [o Montepio] é um problema bastante conciso, muito limitado em relação a outros problemas, que têm vindo a ser resolvidos”, sublinhou, acrescentando que está “tranquilo” com os produtos do Montepio que são supervisionados pelo Ministério do Trabalho, que tem estado “ativo” na mudança da Caixa Económica em sociedade anónima.-

O panorama atual da banca marcou o início da entrevista mas António Costa falou ainda daquilo que se pode esperar em termos de IRS, realçando que o executivo está “a trabalhar para que no próximo ano se inicie o processo de revisão dos escalões de IRS”, de forma a repor maior justiça no nosso sistema fiscal. “Não estou em condições de dizer qual a solução final”, frisou à RR, não sem antes reforçar que este ano irá acabar acabar a sobretaxa, de acordo com o que está previsto.

António Costa sobre a ‘geringonça’: “Em equipa que ganha não se mexe”

O líder do executivo considera que todos os objetivos para a economia foram cumpridos, nomeadamente os do défice, que se situou nos 2,1% do PIB em 2016, e que é necessária uma política que consiga sustentar o crescimento que esta está a ter. “Em equipa que ganha não se mexe”, disse o chefe do governo português.

António Costa diz que sempre achou que fosse possível gerir qualquer conflito entre os partidos de esquerda e que não deverá haver eleições em breve. Na sua opinião, a experiência tem funcionado bem porque todos têm tido liberdade para manter a identidade partidária.

Na mesma entrevista, o primeiro-ministro afirmou que o grupo de trabalho para estudar as reformas laborais constitui uma parte do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e que se “vai fazer em concertação social e em sede parlamentar”. Questionado sobre as matérias que o executivo vai enfatizar na próxima concertação social, António Costa refere que o “governo tem dado prioridade ao combate a precariedade” para salvaguardar a dignidade da pessoa humana.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.