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António Costa: “Não regateámos nem regatearemos esforços para combatermos esta pandemia”

É a sexta vez que António Costa fala aos portugueses na quadra natalícia. “Estamos a viver o maior desafio das nossas vidas. 2020 tem sido um ano de combate, dor e resistência”, disse o primeiro-ministro.
  • António Costa
25 Dezembro 2020, 21h08

Gratidão, solidariedade e esperança. Estas foram as três palavras que o primeiro-ministro destacou na mensagem de Natal 2020, na qual agradece a resiliência, a adaptação e a coragem dos cidadãos portugueses, dos empresários e dos profissionais de saúde e destaca a mobilização da comunidade científica e docente durante a pandemia.

“Estamos a viver o maior desafio das nossas vidas. 2020 tem sido um ano de combate, dor e resistência”, começou por dizer. “A Covid transformou por completo as nossas vidas, e se algum sucesso temos tido na contenção da pandemia, é justamente aos cidadãos que o devemos pela sua resiliência, pela sua comunhão do propósito, pela união de um povo que soube manter-se coeso na adversidade, coletivamente irmanado num desígnio comum de travar a expansão de um vírus que a todos nós ameaça”, afirmou.

António Costa admite que o Governo possa ter cometido erros e que tem consciência da “dureza” das medidas que foram tomadas para controlar o número de contágios. “Mas não regateámos nem regatearemos esforços, com os nossos próprios recursos e junto da União Europeia, para combatermos esta pandemia e aliviarmos o sofrimento dos portugueses”, salvaguardou.

É a sexta vez que António Costa fala aos portugueses na quadra natalícia. Desta vez, conclui com uma mensagem de esperança, que tem por base o programa de vacinação contra a Covid-19 que arranca no domingo e os fundos comunitários que permitirão “iniciar uma recuperação sustentada”.

“Definimos uma visão estratégica para o futuro de Portugal, e dispomos agora dos meios para a podermos concretizar, abrindo, assim, às novas gerações o horizonte de um País mais justo, mais próspero e mais moderno”, assegura o líder do Executivo.

No ano passado, mesmo antes de a o vírus atingir Portugal, o primeiro-ministro tinha centrado a sua mensagem de Natal na Saúde, fazendo um reconhecimento aos profissionais que atuam nesta área em Portugal e prometendo um reforço contínuo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“A Saúde é um bem essencial e, por isso, o SNS – universal, geral e tendencialmente gratuito – constitui uma das maiores conquistas da nossa democracia, permitindo, ao longo dos últimos 40 anos, prestar assistência a todos os que dela necessitam, sobretudo em momentos de fragilidade e independentemente da condição económico, estatuto social ou local de residência”, referiu, a 25 de dezembro de 2019.

Em 2018, o primeiro-ministro salientou que Portugal estava “melhor”, mas ainda persistia trabalho a fazer e metas a cumprir, entre as quais eliminar o défice, continuar a reduzir a dívida e melhorar a qualidade dos serviços públicos, nomeadamente a do SNS.

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