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António Costa perspetiva descida no número de óbitos por Covid-19 para a próxima semana

“Costuma haver uma dilação temporal em que os novos casos de infeções baixam e só depois diminuímos o número de novos óbitos. Provavelmente, e de acordo com as últimas previsões, para a próxima semana vão descer o número de novos hábitos”.
  • Yves Herman/EPA via Lusa/POOL
17 Dezembro 2020, 20h42

O primeiro-ministro António Costa esclareceu esta quinta-feira que, de acordo com as últimas previsões, o número de óbitos por Covid-19 deverá descer a partir da próxima semana, em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.

“Costuma haver uma dilação temporal em que os novos casos de infeções baixam e só depois diminuímos o número de novos óbitos. Provavelmente, e de acordo com as últimas previsões, para a próxima semana vão descer o número de novos hábitos”.

Nas últimas 24 horas, a Direção-Geral de Saúde (DGS) registou mais 4.320 casos confirmados por Covid-19 em Portugal, elevando para 362,616 o número total de diagnósticos positivos desde o inicio da pandemia.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira, o número de mortes ascende para 5,902 depois de terem sido confirmados mais 87 óbitos: 40 no Norte, 15 no Centro, 28 em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), três no Alentejo e uma na Madeira.

“Sinto-me bem”, diz primeiro-ministro

Questionado pelos jornalistas sobre o teste ao novo coronavírus efetuado esta amanhã, António Costa alertou para o facto do “período de incubação ainda perdurar” pelo que o primeiro-ministro terá que se manter isolado até lá. “Aguardo que as autoridades de saúde concluam o inquérito epidemiológico. Sinto-me bem, não estou com nenhum sintoma e por isso vou continuar a trabalhar à distância”, realçou.

O Governo anunciou esta quinta-feira uma mudança nas regras a vigorar na época festiva. No dia 31 de dezembro, a liberdade de circulação vai estar restrita a partir das 23 horas, anunciou António Costa.

Apesar do número de novos casos estar a recuar, o número de mortes “continua a ser elevado”, daí a necessidade do Governo em aprovar restrições, justificou. “Não estamos no ponto em que desejávamos estar”, sublinhou.

 

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