António Costa: “Uma maioria reforça muito o escrutínio e o grau de exigência”

Um ano após o Partido Socialista (PS) ter garantido uma larga maioria absoluta no Parlamento, o primeiro-ministro assume que não tem dúvidas de que o ano que passou “demonstrou bem como uma maioria pode dialogante, desde logo do ponto de vista social”.

“Aprendi muito neste último ano. O facto de haver maioria reforça muito o escrutínio e o grau de exigência”, afirmou António Costa em entrevista à RTP ao início da noite desta segunda-feira.

Um ano após o Partido Socialista (PS) ter garantido uma larga maioria absoluta nas urnas, o primeiro-ministro assume que não tem dúvidas de que o ano que passou “demonstrou bem como uma maioria pode dialogante, desde logo do ponto de vista social”:”Conseguimos celebrar o acordo de concertação social, que garante estabilidade e previsibilidade no que é a evolução dos rendimentos, do aumento da produtividade e a trajetória de redução do IRC para as empresas”.

António Costa recordou compromissos alcançados na Função Pública, bem como um “acordo muito importante”com a Associação Nacional dos Municípios para descentralização na área social, saúde e educação.

Entre o que considera terem sido os feitos deste Governo, o governante refere que “dois terços das propostas que o governo apresentou tiveram o voto a favor de pelo menos um partido da oposição”; além disso, os dois Orçamentos do Estado “contaram sempre com a abstenção pelo menos de dois partidos que não o PS”.

“Só no último orçamento aprovámos mais propostas do que o conjunto da oposição”, defendeu.

Questionado sobre a instabilidade do seu Executivo com a demissão de vários membros ao longo dos últimos meses, António Costa assume que, no ano que passou, “seguramente, o Governo pôs-se a jeito, cometeu erros”, insistindo, porém, noutras preocupações, nomeadamente “a guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia e a consequência brutal que isso teve no aumento da inflação”.

 

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