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António Lobo Xavier: “A Madeira tem de compensar os entraves ao desenvolvimento económico com criatividade”

o fiscalista alertou para a necessidade da Madeira diversificar a sua economia e referiu que a perificidade da Região Autónoma pode ser atrativa numa altura em que a economia não se assenta em grandes espaços e concentrações de capital e equipamento.
13 Setembro 2018, 10h21

O fiscalista António Lobo Xavier, integrou a conferência do Gabinete de Estudos do PSD, que se realizou no Funchal, onde destacou a importância da Madeira compensar as limitações e entraves ao desenvolvimento económico, derivados do custo, transportes, distâncias, e fretes com um pouco de criatividade e coragem.

António Lobo Xavier alertou para a necessidade de um espaço com a Madeira, confinando a uma área pequena, “conseguir diversificar” a sua economia.

“Uma ilha com este encanto a sua tentação poderia ser confiar exclusivamente no turismo. Ffelizmente ninguém está a pensar apoiar-se exclusivamente nisso”, afirmou o fiscalista.

O convidado da iniciativa ‘Fiscalidade – Competitividade e Coesão Regional’, sublinhou que o turismo “é volúvel por razões que não controlamos”, e destacou que a Madeira tem dado passos importantes em áreas com as cervejas, o vinho, e ainda na agricultura e agro-industrial, e que o campo das empresas do digital é um mercado a explorar tendo em contas as características da Região Autónoma.

“O melhor amigo da coesão social é o crescimento”, foi outra ideia deixada por António Lobo Xavier como uma das hipóteses para desenvolver a Região economicamente.

O fiscalista referiu que a Madeira “tem de explorar as suas capacidades” e que a perificidade “pode ser atrativa” num tempo em que “a economia não se assenta em grandes espaços e grandes concentrações” de capital e equipamento.

Nesse sentido António Lobo Xavier diz que o Centro Internacional de Negócios (CINM) tem dado o seu contributo para o desenvolvimento da Madeira.

“Para uma Região como a Madeira as políticas sociais e de desenvolvimento o que necessitam é de receitas se não fosse o CINM quais seriam as receitas que substituam essa fonte”, questionou.

 

 

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