Os 1.229 novos trabalhadores contratados pela TAP em 2018 representam uma massa salarial de 43,6 milhões de euros por ano, num valor total de custos com pessoal que ascende a 680 milhões de euros, o que coloca a TAP entre os maiores empregadores de Portugal, referiu o gestor executivo da companhia aérea, Antonoaldo Neves. Em 2018 a TAP “pagou 267 milhões de euros em impostos e contribuições sociais”, sendo “a maior exportadora de serviços de Portugal”, adiantou.
Miguel Frasquilho, chairman da TAP refere que o ano de 2018 não correu tão favoravelmente por razões exógenas, mas explicou que em 2019 “a empresa não precisa de pedir dinheiro aos seus acionistas”.
David Neeleman, acionista da TAP – dono do fundo de investimento que comprou a participação indireta de 9% que os chineses da HNA detinham na TAP – explicou que o investimento na TAP faz sentido, admitindo que quer entrar no mercado dos EUA com maior força – em oito cidades da América do Norte. O impacto da TAP no turismo em Portugal em 2018 foi da ordem dos 4 milhões de turistas, o que significa um aumento de 10% face a 2017, numa contribuição estimada em cerca de 5,5 mil milhões de receitas direta para o turismo nacional.
“Estamos a limpar as coisas na TAP e os custos de combustível vão ser melhores para o futuro”, referiu David Neeleman, garantindo que está “animado para o futuro”, sobretudo com a redução das dívidas da TAP – “estamos a preparar a empresa para resolver a herança de 60 milhões de euros de dívida”. “Estamos bem até agora”, referiu David Neeleman.
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