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APB: “Nova prorrogação das moratórias só deve abranger clientes dos sectores afetados”

Numa entrevista que será publicada na íntegra no novo anuário “Quem é Quem no Sector Financeiro”, do JE, Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), fala do impacto do atual confinamento na rentabilidade e malparado da banca.
29 Janeiro 2021, 07h43

Os bancos estenderam as moratórias até setembro de 2021, quando se esperava um ano de recuperação económica, mas a terceira vaga de Covid-19 está aí, com a escalada do número de casos e mortes diárias. Ao contrário do que se esperava, o Governo mandou fechar totalmente a economia e não há certezas de quando voltará a reabrir. A economia portuguesa entra em 2021 num ambiente de elevada incerteza associada à evolução da pandemia, da administração de vacinas e das medidas de confinamento. A Universidade Católica estima que, este ano, a economia portuguesa venha a contrair 2% depois de esperar uma queda de 8,4% do PIB em 2020.

Em entrevista ao Jornal Económico (JE), o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria de Oliveira, fala dos desafios que a banca enfrentará em 2021. Até que ponto poderão os bancos suportar o adiamento do crescimento económico? O fim do regime das moratórias no crédito a empresas e famílias, em setembro, pode fazer disparar o incumprimento e o nível de malparado. A materializar-se o risco, a banca teria um problema de capital difícil de resolver. O prolongamento das moratórias volta por isso a estar na agenda, mas condicionado à existência de condições de flexibilidade do quadro prudencial e contabilístico dadas pela EBA – Autoridade Bancária Europeia.

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