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Apenas 27 autarquias deram casa a mulheres agredidas

O total de câmaras municipais que tem uma parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses para apoiar a autonomização das mulheres é de 129.
8 Agosto 2017, 08h24

No ano passado, de um total de 129 câmaras municipais que têm um acordo com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para apoiar a autonomização das mulheres, apenas 27 deram casa a mulheres agredidas.

Os números são apresentados pela edição do Jornal de Notícias desta terça-feira, que obteve a informação através do gabinete do ministro-adjunto. Segundo os dados recolhidos, em 2016, essas 27 autarquias disponibilizaram 65 habitações a quem deixou de ter direito ao acolhimento de emergência nas casas-abrigo.

No entanto, o valor encontra-se abaixo da média que seria necessária em termos de residências. O JN adianta ainda que anualmente são precisas cerca de 200 casas. Além disso, uma das preocupações da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género tem sido o facto de ‘poucas’ câmaras municipais aderirem ao programa de auxílio às mulheres, nascido há cinco anos: apenas 129 de 308.

No mês passado veio a público que o número de inquéritos abertos na comarca de Lisboa aumentou no primeiro semestre do ano, em relação aos últimos seis meses de 2016. No total foram registados 47 074 crimes, ou seja, mais seis mil no global ou 34 por dia, segundo noticiou o Diário de Notícias. A violência doméstica continua a ser o crime mais cometido,  com 2.043 inquéritos abertos no primeiro semestre do ano em Lisboa. No entanto, 1.371 foram arquivados e apenas 262 resultaram em acusações. Em segundo lugar  está a cibercriminalidade.

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