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Apoio às rendas só irá chegar a um sexto dos inquilinos (com áudio)

Em conferência de imprensa conjunta, António Costa, Fernando Medina e Marina Gonçalves deram a conhecer ontem duas medidas temporárias para atenuar os gastos mensais com a habitação de apoio às rendas e juros bonificados nos créditos à habitação, cujo custo total ascende a 460 milhões de euros. 
  • Margarida Grossinho
17 Março 2023, 07h58

O apoio à renda anunciado ontem, quinta-feira, pelo Executivo de António Costa só irá chegar a um sexto dos inquilinos, que deverão confirmar se existe registo nas Finanças, segundo o “Jornal de Notícias”.

Assim, dos 922 mil arrendamentos, apenas 150 mil serão abrangidos pela inédita medida do Governo, que visa somente contratos anteriores a 15 de março deste ano.

Em conferência de imprensa, António Costa, Fernando Medina e Marina Gonçalves deram a conhecer ontem duas medidas temporárias para atenuar os gastos mensais com a habitação de apoio às rendas e juros bonificados nos créditos à habitação, cujo custo total ascende a 460 milhões de euros.

A primeira está relacionada com a implementação de um juro bonificado para os créditos contraídos até esta quarta-feira, sendo que são elegíveis todas as famílias com rendimentos até ao sexto escalão do IRS e que tenham uma taxa de esforço com as despesas de habitação superior a 35%.

A outra medida está relacionada com um apoio à renda, medida que irá vigorar durante cinco anos e que terá um montante máximo de 200 euros mensais e que vai ser pago com efeitos retroativos em janeiro deste ano.

 

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