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Apple castiga Nasdaq com más notícias sobre o iPhone X

Em época de volumes reduzidos devido à quadra natalícia, a Apple esteve em destaque pela negativa. Uma notícia sobre a fraca procura do iPhone X esteve na base da queda e arrastou o setor da tecnologia. No petróleo, foi dia de ganhos fortes após uma explosão num oleoduto na Líbia.
26 Dezembro 2017, 21h14

A primeira sessão após o Natal em Wall Street foi, sem surpresas, marcada pelo fraco volume transacionado, mas também pela maior queda das ações da Apple desde 10 de agosto.

Uma notícia publicada pelo Economic Daily de Taiwan afirmou que a gigante norte-americana vai cortar a previsão de vendas do iPhone X – o smartphone topo de gama da empresa ‘da maçã’ – para este trimestre de 50 milhões de unidades para 30 milhões. A notícia surge numa altura em que vários analistas têm alertado para a fraca procura do modelo lançado em setembro.

“Depois da primeira ronda de procura ter sido cumprida, o mercado está preocupado que o elevado preço do iPhone X possa quebrar a tendência durante o primeiro trimestre”, referiu Zhang Bin, analista da Sinolink Securities, numa nota de análise citada pela Bloomberg.

As ações da Apple desceram 2,54% para 170.57 dólares, na pior sessão desde o tombo de 3,56% em agosto. As notícias sobre a revisão em baixa das vendas contagiaram ainda os títulos de alguns dos principais fornecedores da Apple como a Broadcom, a Skyworks Solutions  e Finisar.

Com as tecnológicas em queda, o Nasdaq desceu 0,35%, para 6.935.38 pontos, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 ficaram mais perto da linha de água, com recuos de 0,14% e 0,16%, respectivamente.

No mercado petrolífero, o preço do barril de Brent disparou 2,27% para 66,20 dólares e o de West Texas Intermediate 2,21% para 59,76 dólares, este último para máximos de dois anos e meio, impulsionados pela explosão num oleoduto na Líbia.

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