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Apple condenada de violar patentes na China. Proibida a venda de sete modelos de iPhone

A fabricante de chips ganhou uma ação judicial contra a Apple que está impedida de vender vários modelos de iPhones na China. Qualcomm acusa a Apple de beneficiar da propriedade intelectual da fabricante de chips sem recompensar.
  • REUTERS/Regis Duvignau
10 Dezembro 2018, 16h20

A partir desta segunda-feira, a Apple vai deixar de poder vender uma série de modelos de iPhones na China, depois de um tribunal chinês ter considerado que a empresa norte-americana violou os termos de duas patentes da Qualcomm, uma fabricante de chips.

As duas patentes em causa foram consideradas válidas pela autoridade de patentes chinesa, a Administração Nacional para a Propriedade Intelectual (da sigla em inglês, CNIPA, anteriormente conhecida por SIPO).

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Qualcomm esclareceu que as duas patentes infringidas pela Apple permitem aos “consumidores finais ajustarem e formatarem o tamanho e a aparência das fotografias, e de tocarem no ecrã para visualizarem, navegarem ou fecharem as aplicações nos smartphones“.

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No seguimento da decisão do tribunal, a Apple deixará de vender no mercado chinês, o maior mercado de dispositivos móveis do mundo, o iPhone 6S, iPhone 6S Plus, iPhone 7, iPhone 7 Plus, iPhone 8, iPhone 8 Plus e o iPhone X, explicou a Qualcomm.

Don Rosenberg, vice-presidente executivo da Qualcomm, disse que “Apple continua a beneficiar da propriedade intelectual [da Qualcomm] e recusa recompensar”.

A Qualcomm revelou ainda que permanecem pendentes outras ações semelhantes na China contra as violações da Apple às patentes da fabricante de chips.

As acções da Apple estão a desvalorizar 1,91%, para 165,32 dólares,

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