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Apple ganha 47 mil milhões de dólares com reforma fiscal nos EUA

A tecnológica norte-americana será a maior beneficiária da nova legislação em discussão no Congresso.
6 Dezembro 2017, 11h32

A Apple poderá poupar 47 mil milhões de dólares em impostos, se os republicanos concretizarem o plano de reforma fiscal defendido pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o que fará da tecnológica norte-americana a maior beneficiária da nova legislação em discussão no Congresso.

Esta colossal redução de impostos, calculada por especialistas do Financial Times (FT), surgiu depois do Senado e Congresso americano confluírem em como vão tratar os 1,3 biliões de dólares gerados por empresas norte-americanas dentro do mercado interno.

O potencial inesperado desta medida para a empresa mais valiosa do mundo decorre da redução da taxa de imposto a ser aplicada aos lucros que a Apple, e outras empresas valiosíssimas, detém atualmente fora dos EUA.

Como muitas empresas, a Apple tem a maior parte do seu lucro fora dos EUA, para não pagar um imposto corporativo de 35% que se aplicaria se o dinheiro fosse introduzido nos EUA, de acordo com o regime fiscal atual. De acordo com o FT, a proposta republicana exige a tributação dos ganhos – proveniente ou não do estrangeiro – a taxas nunca superiores a 14,5%.

A empresa liderada por Tim Cook tem 252 mil milhões de dólares em moeda e em investimentos no estrangeiros, o que representa um quinto do total de participações de companhias americanas fora dos EUA,  segundo a agência de rating Moody’s. A Microsoft, a segunda empresa mais valiosa, detém 132 mil milhões de dólares em moeda estrangeira.

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