‘Batterygate’. Apple pode pagar até 449 milhões de euros por tornar iPhones lentos
A empresa tecnológica multimilionária Apple vai ter de pagar até 500 milhões de dólares (449,44 milhões de euros) por diversas queixas, que evoluíram para um processo judicial, de tornar os iPhones lentos de propósito, para que os clientes comprem os novos modelos.
O caso ‘Batterygate’ foi levado a tribunal e vai fazer com que a Apple pague 25 dólares de indemnização por cada smartphone. A empresa contabilizou mais de 2,2 mil milhões de aparelhos tecnológicos vendidos até 2018, altura em que deixou de contabilizar as vendas.
O acordo será aplicado para os modelos 6, 6 Plus, 6S, 6S Plus, 7, 7 Plus, além de iPhones que ainda tenham instalado um sistema operativo instalado anterior a dezembro de 2017. Há três anos que o escândalo das baterias rebentou, com diversos utilizadores dos telemóveis a acusar a empresa de atingir propositadamente as baterias com as atualizações de software, sendo que só mais tarde é que a Apple admitiu o problema.
Os valores podem ir dos 310 milhões até ao máximo de 500 milhões de dólares (278 milhões a 449,44 milhões de euros), de acordo com os documentos oficiais divulgados pelo tribunal. Segundo a imprensa norte-americana, o valor vai depender de quantas queixas sejam atribuídas à empresa e das despesas legais do processo.
A empresa de Cupertino pode ainda ter de pagar 93 milhões de dólares (83,6 milhões de euros) pelos advogados dos clientes que apresentaram a queixa. Por sua vez, os consumidores nomeados no processo podem ganhar 3.500 dólares (3.146 euros) devido aos danos causados.
Em Portugal, até 2019, o site Statista aponta a existência de 6,18 milhões de clientes a utilizar um iPhone. As previsões estatísticas revelam que até 2022 podem existir mais de 6,5 milhões de utilizadores portugueses com o dispositivo móvel da empresa de Tim Cook.
