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Aquila Capital conclui parque logístico da Azambuja de 100 milhões de euros

Este complexo logístico, de dois edifícios, e os trabalhos de urbanização associados, representam um investimento de cerca de 100 milhões de euros.
12 Abril 2023, 13h37

Foi concluído o complexo logístico Rainha Green Logistics Park, localizado na Azambuja, que representa o primeiro investimento em Portugal desta marca do grupo Aquila Capital ligada à logística, e que faz parte do fundo Aquila Capital Southern European Logistic, anunciou a gestora de fundos de private equity em comunicado.

Este complexo logístico, de dois edifícios, e os trabalhos de urbanização associados, representam um investimento de cerca de 100 milhões de euros.

“O Rainha Green Logistics Park está localizado num dos epicentros logísticos do país, a cerca de 40 km a Norte de Lisboa, a apenas 8 km do acesso às autoestradas A1 e A10, perto da estação ferroviária de Vila Nova da Rainha”, avança a Aquila.

Este complexo logístico, de dois edifícios, “cujos trabalhos de construção ficaram a cargo da GSE -empresa de construção especializada no desenvolvimento de projectos industriais e logísticos -, que também colabora, noutros países, em projetos da Green Logistics da Aquila Capital”, está implantado numa área total de 178 mil metros quadrados.

Um dos edifícios foi entregue à Sonae e o outro não foi divulgado o inquilino do imóvel.

“Durante a construção deste projeto logístico, de Interesse Público pelo município da Azambuja, geraram-se mais de 300 postos de trabalho, prevendo-se que na fase de operação, que agora se inicia em pleno, sejam criados mais de 350 empregos diretos”, explica a Aquila Capital.

A Aquila Capital garante que o ativo imobiliário “cumpre os mais exigentes critérios de eficiência e sustentabilidade para garantir a redução de emissões de dióxido de carbono, essenciais para obter a certificação BREEAM, a mais importante na área da sustentabilidade a nível mundial”.

“O novo complexo agora totalmente entregue ao inquilino incorpora recursos sustentáveis que priorizam a responsabilidade ambiental. Durante a fase de construção, 132 mil metros cúbicos de solo escavado foram reutilizados para terraplenagem, e foram usados materiais de construção cobertos por Declarações Ambientais de Produto”, refere a Aquila.

O projeto incorpora uma bacia de retenção de água, que promove a drenagem natural da água da chuva, sem necessidade de ligação à rede pública e está dotado de carregadores para veículos elétricos e um parque para bicicletas.

Foram também instalados painéis fotovoltaicos na cobertura para autoconsumo.

Além disso, o complexo acolhe o maior armazém frigorífico individual em Portugal, de aproximadamente 8.000 m², concebido para minimizar as cargas térmicas e potenciar a eficiência energética, explica o fundo.

Os trabalhos de urbanização desenvolvidos no âmbito do projeto entregues ao município da Azambuja, incluem um parque de estacionamento com capacidade para 343 automóveis ligeiros e 51 veículos pesados, o prolongamento da estrada de acesso existente, uma nova estrada de acesso e um acesso pedonal direto à estação ferroviária de Vila Nova da Rainha.

O projeto cedeu ainda, ao Município, um terreno adjacente de 10 hectares, e contribuiu para a construção de uma das duas futuras rotundas a ser construída na EN3, pela Infraestruturas de Portugal.

“A entrega deste complexo representa um marco muito importante para a Green Logistics e consolida o primeiro de muitos projetos da Green Logistics neste país. Este é um projeto de referência na área da logística sustentável, com uma grande preocupação com a sustentabilidade ambiental e o território, e não poderíamos ter começado de melhor forma em Portugal”, afirma em comunicado Jens Hoeper, responsável da área de Gestão de Investimento em Logística na Aquila Capital.

Já Ramón Lázaro, Diretor Comercial da GSE Espanha e Portugal, diz que “este é o nosso primeiro projeto em Portugal, especificamente na zona de captação de Lisboa, o que constitui um novo marco para a nossa empresa. Gostaria também de salientar que ambas as empresas partilham a mesma visão sobre a importância de garantir tanto a sustentabilidade do projeto como a sua integração na paisagem”.

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