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Argentina e Venezuela em rota de colisão

Mauricio Macri, presidente da Argentina, lança uma linha vermelha à Venezuela, ameaçando com a expulsão do país de Maduro com a expulsão do Mercosul.
8 Abril 2017, 17h30

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, denunciou hoje “violações de direitos humanos” na Venezuela e afirmou que, se continuarem, a posição do seu país vai avançar na proposta de expulsão do país liderado por Maduro do Mercosul.

Mauricio Macri, denunciou hoje “violações de direitos humanos” na Venezuela e afirmou que, se continuarem, a posição da Argentina vai ser “de expulsão” do país do Mercosul, grupo do qual está suspenso desde dezembro.

Numa entrevista difundida hoje pela televisão pública internacional alemã “Deutsche Welle”, Macri recordou que países-membros do bloco Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – instaram a Venezuela, que “claramente não qualificam como uma democracia”, a garantir a separação de poderes, libertar os “presos políticos” e respeitar o calendário eleitoral.

Na opinião do presidente argewntino, pela primeira vez foram ditas “as coisas como elas são” e agora há que seguir de perto a evolução dos acontecimentos e fazer “toda a pressão possível”.

Segundo Macri, a relação da Argentina com o Brasil, Uruguai e Paraguai está “melhor do que nunca” e o seu governo está convencido da necessidade de uma progressiva integração no Mercosul, assim como de uma maior convergência na Aliança do Pacífico, enquanto se negoceia com a União Europeia um tratado de livre comércio.

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