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Armas: vendas mundiais atingiram valores mais altos desde a Guerra Fria

EUA e a Rússia continuam a afirmar-se como os maiores exportadores mundiais de armamento. Por sua vez, a Europa regista uma queda de 36%.
20 Fevereiro 2017, 16h37

O relatório divulgado pelo Stockholm International Peace Research Institute (sipri) denominado “Trends in international arms transfers”, revela que, entre 2012 e 2016, a venda de armas em todo o mundo atingiu os valores mais altos desde a Guerra Fria, um acréscimo de 8.4%, em relação ao período 2007-2011.

A circulação dos principais tipos de armamento – mísseis, aviões de guerra, submarinos e sistemas de defesa aérea – atingiram, no ano passado, valores de 1990.

A economia norte-americana forneceu um terço (33%) de todas as armas vendidas no mundo para cerca de 100 países, uma subida face aos 30% registados entre 2007-2011. Seguem-se  a Rússia (23%), China (6.2%) França (6%) e Alemanha (5.6%), no ranking dos que mais exportam totalizando, no total, cerca de 74%.

Por sua vez, as importações são lideradas pela Índia, Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, China e Argélia.

Os fluxos com destino à Índia representaram 13% das importações mundiais de armas, um aumento de 43% em relação a 2007-2011. Relativamente à China, a procura diminuiu já que melhorou a produção interna de armamento, fornecendo armas à Argélia, Paquistão, Bangladesh, entre outros.

Na Europa, o Reino Unido lidera as importações de armamento, mas segundo indica o relatório, a procura por este tipo de produto diminuiu 22%, comparativamente aos últimos cinco anos. Esta diminuição reflete uma tendência geral na Europa, já que as importações  caíram 36% devido, em parte, à pressão económica.

 

 

 

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