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“Arquivo privado mais público de Portugal”, de Pacheco Pereira, segue para o Barreiro

Depois do Vhils Studio, a chegada da biblioteca-arquivo de Pacheco Pereira é mais um passo criar um ‘cluster’ de indústrias criativas no Parque Empresarial do Barreiro, onde se situava a antiga CUF.
4 Abril 2018, 19h29

A “Ephemera, Biblioteca e Arquivo de Pacheco Pereira”, é o novo cliente da Baía do Tejo, passando a ter um pólo no Barreiro, no parque empresarial da antiga CUF.

“A associação, que conta com a minúcia e os interesses multidiversificados de José Pacheco Pereira, passou a contar com um espaço no Parque Empresarial do Barreiro que se constituirá como uma base importante do arquivo e do tratamento de todo o acervo”, segundo um comunicado da Baía do Tejo, empresa do universo Parpública.

De acordo com o próprio Pacheco Pereira, “a Ephemera é o arquivo privado mais público de Portugal”, tendo a totalidade do seu acervo sido localizada até agora na Marmeleira, uma aldeia do conselho de Rio Maior.

De acordo com o referido comunicado, “o acervo, cada vez maior e com mais pólos de interesse, é constituído não só por livros e documentos oficiais, mas também por discos, postais, selos, autocolantes, cartazes, ‘pins’ e todo o tipo de artefactos capaz de contar as histórias que vão marcando a vida das populações”.

“Nele estão incluídos documentos de diferentes países, fotografias, coleções diversas e correspondência pessoal e oficial, entre outros”, esclarece a Baía do Tejo.

De acordo com um reportagem da revista ‘Visão’, de 17 de julho de 2015, o arquivo-biblioteca de Pacheco Pereira já ocupava na altura mais de cinco quilómetros de prateleiras, cerca de 200 mil livros e centenas de milhares de documentos e de curiosidades de 102 países no Mundo.

“Para a Baía do Tejo este é mais um passo no sentido na consolidação do ‘cluster de indústrias criativas que tem vindo a assegurar. A estratégia definida pela empresa pretende confirmar a diversificação do perfil das empresas presentes nos seus parques empresariais, juntando empresas de cariz mais tradicional, (indústria, serviços e logística) com entidades que laboram nas áreas mais criativas e do conhecimento”, assegura a empresa Baía do Tejo.

Jacinto Pereira, presidente da empresa, refere que “o ‘cluster’ criativo que estamos cada vez mais a consolidar nos Parques Empresariais Baía do Tejo, permite, não só fazê-los crescer em termos de clientes, mas principalmente dar-lhes mais ‘alma’ tornando-os, assim, mais apelativos para os clientes atuais e mais atrativos para novos clientes e para as comunidades envolventes”.

O Parque Empresarial do Barreiro já garantiu a instalação no Barreiro do Vhils Studio, do artista Alexandre Farto.

A chegada da Ephemera vai transformar este espaço “numa referência de peso”, em particular “na área das indústrias criativas, onde se encontram já um conjunto de entidades ligadas à formação, música, edição discográfica, arquivo, entre outros”.

“A chegada da Ephemera à Baía do Tejo resultou também numa parceria estabelecida entre as duas entidades que prevê anualmente o desenvolvimento regular de várias iniciativas de índole cultural, abertas e disponíveis a toda a comunidade”, revela a empresa liderada por Jacinto Pereira, acrescentando que, desta forma, “será possível mostrar o trabalho precioso da Ephemera, dinamizá-lo através de eventos e oferecê-lo às populações dos concelhos do Arco Ribeirinho Sul e da Grande Lisboa que o queiram testemunhar”.

A Baía do Tejo, além do Parque empresarial do Barreiro gere outros territórios integrados na Lisboa South Bay, que envolvem os concelhos de Almada e Seixal.

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