O arresto aos bens e contas bancárias de Isabel dos Santos foi alargado até cinco mil milhões de euros, avança o Observador em primeira mão. O alargamento foi decretado pelo juiz Carlos Alexandre e resulta de um pedido do Tribunal Supremo de Angola.
No âmbito da cooperação judicial entre os dois países neste caso, o juiz português autorizou que a medida preventiva patrimonial englobe agora um conjunto perfazendo até cinco mil milhões de euros. No entanto, a medida não inclui vários imóveis londrinos detidos por sociedades da empresária sediadas no Dubai e Malta, ao contrário do que pretendiam as autoridades angolanas, de acordo com o Observador.
Incluídas passaram a estar as participações da filha de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola até 2017, na NOS, Sonae, Efacec e no banco Eurobic. Isto significa, por exemplo, que a indemnização a pagar pelo Estado português no caso da nacionalização da Efacec será remetida para Angola.
O jornal esclarece ainda que, apesar das tentativas, a defesa de Isabel dos Santos se recusou a comentar por não ter ainda sido legalmente notificada, como indica o advogado Paulo Saragoça da Matta.
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