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Arte Cerâmica no feminino no Museu Nacional do Azulejo

A criatividade das mulheres na cerâmica moderna e contemporânea portuguesa é o mote da nova exposição temporária no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa. Diz que são territórios desconhecidos. Arriscamos dizer que são obras que urge (re)descobrir.
  • “Pastores”, de Maria Keil (1914-2012)
5 Janeiro 2022, 08h15

A cerâmica é desde sempre uma forma de expressão artística com particular relevo em diversas sociedades. A portuguesa não é exceção. E, na exposição temporária patente no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, intitulada “Territórios desconhecidos: a criatividade das Mulheres na cerâmica moderna e contemporânea portuguesa (1950-2020)”, o foco está precisamente no contributo das mulheres artistas para o desenvolvimento da Arte Cerâmica desde o pós-guerra até à atualidade.

Nesta mostra, comissariada por Maria Helena Souto, podem ver-se peças do Museu Nacional do Azulejo bem como de outras coleções públicas e privadas, desde azulejos a peças tridimensionais, concebidas e/ou executadas por mulheres que se destacaram neste domínio, nos últimos 70 anos.

Ânia Gabriel Abrantes, Bela Silva, Cândida Wiggan, Catarina e Rita Almada Negreiros, Clotilde Fava, Estrela Faria, Felipa Almeida, Fernanda Fragateiro, Graça Morais, Joana Vasconcelos, Maria Ana Vasco Costa, Maria Emília Araújo, Maria Keil, Rita João, Sónia Sapinho, Teresa Cortez e Vieira da Silva são algumas das artistas representadas com trabalhos de azulejaria e cerâmica.

Enquadrada por um dos vetores da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia – A Valorização da Mulher Artista, Igualdade de Género, a exposição vem dar maior visibilidade a um legado particularmente importante e que urge (re)descobrir.

Estão previstas diversas atividades paralelas no Museu Nacional do Azulejo, que pretendem dar visibilidade ao projeto. A mostra pode ser vista até 26 de junho de 2022.

Horário: De terça a domingo, das 10:00 às 18:00, última entrada às 17:30. Encerra das 12:30 às 14:00.

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