A cerâmica é desde sempre uma forma de expressão artística com particular relevo em diversas sociedades. A portuguesa não é exceção. E, na exposição temporária patente no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, intitulada “Territórios desconhecidos: a criatividade das Mulheres na cerâmica moderna e contemporânea portuguesa (1950-2020)”, o foco está precisamente no contributo das mulheres artistas para o desenvolvimento da Arte Cerâmica desde o pós-guerra até à atualidade.
Nesta mostra, comissariada por Maria Helena Souto, podem ver-se peças do Museu Nacional do Azulejo bem como de outras coleções públicas e privadas, desde azulejos a peças tridimensionais, concebidas e/ou executadas por mulheres que se destacaram neste domínio, nos últimos 70 anos.
Ânia Gabriel Abrantes, Bela Silva, Cândida Wiggan, Catarina e Rita Almada Negreiros, Clotilde Fava, Estrela Faria, Felipa Almeida, Fernanda Fragateiro, Graça Morais, Joana Vasconcelos, Maria Ana Vasco Costa, Maria Emília Araújo, Maria Keil, Rita João, Sónia Sapinho, Teresa Cortez e Vieira da Silva são algumas das artistas representadas com trabalhos de azulejaria e cerâmica.
Enquadrada por um dos vetores da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia – A Valorização da Mulher Artista, Igualdade de Género, a exposição vem dar maior visibilidade a um legado particularmente importante e que urge (re)descobrir.
Estão previstas diversas atividades paralelas no Museu Nacional do Azulejo, que pretendem dar visibilidade ao projeto. A mostra pode ser vista até 26 de junho de 2022.
Horário: De terça a domingo, das 10:00 às 18:00, última entrada às 17:30. Encerra das 12:30 às 14:00.
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