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As impressoras 3D vão revolucionar a produção industrial

Os mais cépticos duvidam que a nova tecnologia da impressão a três dimensões (ou estereolitografia) venha a ser utilizada para produção em massa. Para a revista “The Economist”, contudo, é apenas uma questão de tempo até essa ficção científica se tornar realidade.
8 Julho 2017, 18h05

Os avanços tecnológicos na produção industrial costumam demorar algum tempo a surtir efeito, mas ao longo da História sucederam-se os processos imparáveis de inovação, mecanização, automação. A revista “The Economist” salienta vários exemplos de revoluções tecnológicas e conclui que a impressão em 3D vai ser o próximo salto na produção industrial, mais tarde ou mais cedo.

A impressão tornou-se uma forma popular de produção de protótipos únicos, na medida em que as mudanças são mais facilmente efetuadas (e são mais baratas) através de impressoras 3D do que alterando as linhas de produção e montagem nas fábricas, com novas máquinas e ferramentas. É a tecnologia ideal para produção de baixo volume, na qual as alterações são mais frequentes, mas a “The Economist” prevê que também vai conquistar a produção de alto volume.

Desde logo por causa de novos métodos de impressão em 3D que tornam esta tecnologia mais versátil e eficaz, nomeadamente ao nível da “síntese de luz digital” e do tratamento de metais. “Como em anteriores revoluções da produção industrial, as fábricas vão demorar algum tempo a serem transformadas,” ressalva a “The Economist”. Mas acabarão por fazê-lo, num processo em que a impressão em 3D surge associada ao processo de automação das linhas de produção e montagem. Ou seja, os operários humanos serão gradualmente substituídos por máquinas e robôs.

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