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Assembleia da Madeira associa-se a voto de protesto sobre integração dos precários da RTP-Madeira

António Lopes da Fonseca, do CDS, foi mais longe nas críticas, dirigindo-se ao Governo da República. “Quem manda na RTP é o Governo da República, portanto a RTP-Madeira continua a ser ostracizada pelo Governo da República”.
11 Dezembro 2019, 12h46

Os partidos da Assembleia Legislativa da Madeira afirmaram a intenção de associarem-se a um voto de protesto da autoria do PCP sobre a inércia na integração dos trabalhadores precários da RTP-Madeira.

O voto de protesto remonta ao facto de nenhum trabalhador do centro de produção da Madeira ter sido integrado nos quadros, enquanto houve mais de uma centena de trabalhadores dos centros de produção de Lisboa, Porto e Açores que foram integrados.

“É de facto uma vergonha digna de protesto que promessas efetuadas numa audição ao Presidente do Conselho de Administração da RTP em que a situação dos 18 trabalhadores precários e o facto do indeferimento dos processos de integração dos quadros foi tema-chave, e em que nos foi assegurado que a siatuação estava em reanálise, não tenha tido jamais refletida qualquer realidade”, apontou o deputado do PSD Adolfo Brazão.

O deputado do Juntos pelo Povo (JPP) Rafael Nunes ente que esta situação é “uma clara violação ao programa de regularização dos vínculos precários da administração pública”, acrescentando que “uma vez mais verifica-se um tratamento diferenciado entre a Região e o resto do País”.

Da parte do Partido Socialista, a deputada Marina Barbosa salienta que esta situação é “realmente inadmissível”, expressando a intenção de o PS se associar ao voto de protesto do PCP.

António Lopes da Fonseca, do CDS, foi mais longe nas críticas, dirigindo-se ao Governo da República. “Quem manda na RTP é o Governo da República, portanto a RTP-Madeira continua a ser ostracizada pelo Governo da República”.

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