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Assembleia da República homenageia Paulo Nunes de Almeida

Os deputados destacam Paulo Nunes de Almeida como um “cidadão sensato” e destacam “o sentido de serviço e a forte cultura de proximidade” do empresário, sobretudo no setor têxtil. 
5 Julho 2019, 12h50

A Assembleia da República aprovou, esta sexta-feira, por unanimidade, o voto de pesar apresentado pelo Partido Social Democrata (PSD) pela morte do empresário Paulo Nunes de Almeida. Os deputados destacam Paulo Nunes de Almeida como um “cidadão sensato” e destacam “o sentido de serviço e a forte cultura de proximidade” do empresário, sobretudo no setor têxtil.

“Durante a sua carreira profissional [Paulo Nunes de Almeida] deu um forte impulso à modernização da economia, à inovação e vitalidade empresarial, de um modo especial no setor têxtil a que esteve ligado durante vários anos”, lê-se no voto de pesar lido na Assembleia da República pelo deputado social-democrata e vice-presidente do Parlamento Duarte Pacheco.

Nascido a 24 de Março de 1959, no Porto, Paulo Nunes de Almeida começou a sua vida profissional em 1982 no Banco Português do Atlântico, tendo-se dois anos depois dedicado à vida empresarial. Foi fundador e vice-presidente da Associação Nacional dos Jovens Empresários (ANJE).

Passou também pela Associação Comercial do Porto (ACP), Associação Têxtil de Vestuário de Portugal (ATP), Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e Associação Empresarial de Portugal (AEP). Foi também Presidente do Conselho Fiscal e da SAD do Futebol Clube do Porto (FCP).

Recebeu o Prémio Carreira da ANJE 2016 e foi galardoado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Faleceu esta quinta-feira, dia 4 de julho, vítima de doença prolongada.

No voto de pesar, os sociais-democratas notam que “o país e de um modo especial o Porto, perdem um cidadão sensato, empenhado e com sentido de serviço e uma forte cultura de proximidade, junto dos diferentes sectores a que esteve ligado”.

“À sua família e à Associação Empresarial de Portugal a Assembleia da República endereça as mais sentidas condolências na hora em que cada homem é verdadeiramente insubstituível”, afirmam.

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