Assembleia geral da PT suspensa com nova reunião agendada para 22 de janeiro

A assembleia-geral de acionistas da PT SGPS, que deveria votar a venda da PT Portugal à Altice, foi suspensa com nova reunião agendada para 22 de janeiro, disse hoje o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom (STPT). Questionado sobre se a nova assembleia-geral será unicamente sobre a venda da PT Portugal à […]

A assembleia-geral de acionistas da PT SGPS, que deveria votar a venda da PT Portugal à Altice, foi suspensa com nova reunião agendada para 22 de janeiro, disse hoje o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom (STPT).

Questionado sobre se a nova assembleia-geral será unicamente sobre a venda da PT Portugal à Altice, como estava agendada para hoje ou se pode incluir novos pontos na ordem dos trabalhos, o presidente do STPT, Jorge Félix, disse: “Em princípio é este ponto que está em aberto”.

No entanto, tudo “dependerá se até lá” houver matéria para “apresentar um novo”, nomeadamente relativo à fusão, como considerou o presidente do STPT, que também é acionista da PT SGPS.

“É possível juridicamente” apresentar novos pontos para a nova assembleia-geral, mas “não pode ser o sindicato”, já que a proposta “precisa de 5% de apoio”, explicou aos jornalistas Jorge Félix.

Sobre o facto da nova reunião estar agendada para daqui a 10 dias, o sindicalista lamentou que não tenha sido aplicado o que consta na lei, que aponta para 21 dias.

A assembleia-geral de acionistas ficou agendada para 22 de janeiro, para poder ser antes da reunião magna de obrigacionistas da Oi, agendada para 26 de janeiro.

Para o sindicalista, com este prazo curto pode-se correr o risco de na próxima reunião magna os acionistas considerarem que os esclarecimentos prestados pela PT SGPS “não serem suficientes”.

A Altice propôs à Oi a compra da PT Portugal, que está nas mãos da empresa brasileira desde maio do ano passado, por 7.400 milhões de euros.

A PT SGPS detém uma participação na Oi e a dívida de quase 900 milhões de euros da Rioforte, do Grupo Espírito Santo (GES).

Por sua vez, a Oi também tem uma posição na empresa portuguesa.

OJE/Lusa

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