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Assessor de Joacine Katar-Moreira justifica “caso” na Assembleia da República

Rafael Esteves Martins nega ter recorrido a um segurança para tentar impedir que jornalista fizesse perguntas à deputada do Livre acerca dos motivos para não ter entregue projeto de lei da atribuição da nacionalidade dentro do prazo.
27 Novembro 2019, 01h23

O assessor de Joacine Katar-Moreira justificou ao final da noite desta terça-feira, através da sua conta de Twitter, o “caso” ocorrido horas antes na Assembleia da República, quando um jornalista da SIC foi impedido de continuar a perguntar à deputada do Livre o motivo de não ter entregue o projeto de lei de atribuição da nacionalidade a tempo de ser incluído no debate marcado para 11 de dezembro. Segundo Rafael Esteves Martins, também dirigente do partido que obteve pela primeira vez representação parlamentar nas legislativas de 6 de outubro, é falso que tenha recorrido a um segurança para afastar o jornalista da deputada.

“Quando pedes para usar o Salão Nobre da AR a pedido de um canal internacional, tens um guarda GNR, identificado, a olhar pela sala (isto é um museu), pedes para acompanhar uma deputada até ao gabinete e jornalistas (residentes!) dizem que chamaste um ‘segurança’“, escreveu Rafael Esteves Martins no Twitter.

Entre aqueles que comentaram a sua mensagem não faltou quem perguntasse o motivo de Joacine Katar-Moreira precisar de ser acompanhada por um agente da autoridade na Assembleia da República. “E pediu para acompanhar a deputada ao gabinete porquê? Corria perigo? Estava a ser assediada? Alguém a maltratou?”, foram algumas das perguntas deixadas ao assessor da deputada única do Livre, cujas divergências com o Grupo de Contacto que funciona como uma direção colegial do partido, e em particular com o fundador, Rui Tavares, se tornaram evidentes nos últimos dias, após a deputada optar pela abstenção num voto de condenação a Israel pelos ataques a Gaza.

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