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Atacante de Notre Dame acusado de tentativa de homicídio

Ministério Público pediu a prisão preventiva do atacante por tentativa de homicídio de uma pessoa depositária de autoridade pública, informou o procurador hoje.
10 Junho 2017, 20h27

O homem que atacou um polícia perto da catedral de Notre Dame, em Paris, na passada terça-feira foi acusado hoje de tentativa de homicídio e ligação a organização terrorista, informou o procurador do Ministério Público, François Molins.

O Ministério Público pediu a prisão preventiva do homem, que agora se sabe ser nascido na Argélia, mas em situação legal em França, por tentativa de homicídio de uma pessoa depositária de autoridade pública, esclareceu o procurador.

Durante a conferência de imprensa de hoje, Molins referiu que o homem se terá radicalizado através da Internet e tem o “perfil de um iniciante” – um perfil que é tão temido pelos serviços antiterroristas como os perfis extremistas treinados para realizar ataques, noticiou a Associated Press.

De acordo com Molins, foi encontrada na residência do acusado um computador, uma máquina fotográfica, um telemóvel e vários documentos de propaganda do Estado Islâmico, a quem prestou lealdade em vídeo. O vídeo foi encontrado na noite de terça-feira e, para além de proclamar a sua pertença ao Daesh, o homem  reivindicava as suas futuras ações.

Além desses objetos, o argelino tinha ainda um arquivo de documentação sobre os atentados terroristas em março do ano passado, em Bruxelas, e em Paris, em novembro de 2015.

As informações divulgadas avançam que o homem não estava sinalizado pelos serviços policiais e não tem cadastro criminal, segundo a cadeia “LCI”. De acordo com declarações das autoridades, o atacante é um estudante e “não tinha dado sinais de radicalização”.

Desde 2015, França foi alvo de uma vários de atentados, que já fizeram 239 mortos.

 

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