O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, diz que Portugal “compreende” a intervenção dos Estados Unidos na Guerra Civil da Síria, na sequência do uso de armas químicas num ataque das forças fiéis ao governo sírio de Bashar al-Assad esta terça-feira. Augusto Santos Silva diz que se tratou de “uma retaliação a crimes de guerra” e que Portugal assumirá uma posição conjunta com posição conjunta com os restantes países da Europa.
“Aguardamos ainda informação por parte das autoridades norte-americanas e aguardamos ainda as discussões no seio do Conselho de Segurança (ONU) e estamos ainda em consulta no quadro dos nossos aliados europeus para que possa haver uma posição unida e uma reacção da Europa. Estamos ainda nesse processo de consulta”, explicou o ministro Augusto Santos Silva aos jornalistas.
O presidente norte-americano, Donald Trump, deu ordem na madrugada desta sexta-feira para avançar com o ataque aéreo com 59 mísseis à base militar das forças fiéis ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad. Donald Trump explicou a intervenção, que já ameaçava à alguns dias, com o “interesse vital” de “prevenir e parar a disseminação do uso de armas químicas mortais”.
O presidente reitera que o ataque químico contra os civis perpetrado pelas forças de Bashar al-Assad, que terá feito cerca de 90 mortos, “ultrapassou numerosas linhas” e que não pode, por isso, passar impune.
As últimas atualizações dão conta de que pelo menos nove civis terão sido mortos na ofensiva dos Estados Unidos, incluído quatro crianças. O número ainda não é claro, sendo que o Governador da cidade síria de Homs, Talal Barazi, fala em sete militares sírios mortos no bombardeamente norte-americano à base militar de Shayrat.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com