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Atlético de Madrid estuda abertura de uma academia de futebol em Cuba

“Queremos realizar um verdadeiro projeto social a partir do desporto”, afirmou o CEO do clube de Madrid, Gil Martín.
  • Alessandro Bianchi/Reuters
3 Outubro 2018, 22h08

O clube espanhol Atlético de Madrid, onde atua o português Gelson Martins, tem a intenção de entrar em Cuba, utilizando o futebol de formação como chamariz para conseguir estabelecer uma ligação com o país, de acordo com a agência “Efe”. O objetivo passa ainda por criar projetos sociais.

Uma comitiva do clube colchonero, com o presidente executivo Miguel Ángel Gil Martín à cabeça, já está na ilha caribenha. O CEO do Atlético de Madrid já se encontrou, em Havana, com o presidente da Federação Cubana de Futebol, Luís Hernádez.

O encontro entre os dois dirigentes representa o primeiro contato do Atlético de Madrid com o Cuba.

Citado pela agência de notícias espanhola, Miguel Ángel Gil Martín demonstrou interesse na possibilidade de “recrutar jovens talentos do futebol cubano” e levá-los para Espanha. “Queremos realizar um verdadeiro projeto social a partir do desporto”, disse.

Em Cuba o futebol não é o desporto mais apreciado pela maioria dos cubanos e, por isso, não é de estranhar que o futebol cubano não seja profissionalizado. Os dirigentes do clube de Madrid estarão a ver aí uma oportunidade de negócio. Por um lado levam a cultura futebolistas espanhola para Cuba e, em contrapartida, poderão retirar proveito dos talentos cubanos ao mesmo tempo que contribuem para uma melhoria no nível de vida desses atletas, recrutando-os para Espanha.

Gil Martín está empenhado em dar “recursos técnicos e económico para trocar experiências com equipas que viajam de Cuba para Espanha e vice-versa”, desenvolvendo o modelo de futebol [colchonero em Cuba] ”. Para isso é apenas necessário que “haja uma instalação á disposição do clube”, noticia a “Efe”.

Nos últimos anos, o Atlético de Madrid tem apostado num projeto de expansão internacional. O clube espanhol tem já academias de futebol em 33 países, incluindo China, Índia e Israel, e em todos eles tem aliado o desporto a projetos sociais.

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