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“Atrasos no 5G são quase irreparáveis devido à inação do regulador”, acusa CEO da Altice

O responsável máximo da Altice Portugal mostrou-se muito preocupado com o facto do ano de 2020 poder ser um período “quase perdido” no que concerne à chegada do 5G ao país.
  • Rafael Marchante/Reuters
26 Novembro 2019, 15h01

Alexandre Fonseca, CEO da Altice, voltou esta terça feira a acusar a ANACOM pelo atraso da implementação da tecnologia 5G em Portugal. Num evento em que Altice mostrou à imprensa alguns projectos ao nível da responsabilidade social, o responsável máximo da Altice mostrou-se muito preocupado com o facto do ano de 2020 poder ser um período “quase perdido” no que concerne à chegada do 5G à Portugal.

“Não tenho dúvidas que 2020 será o ano do 5G, resta-nos saber se será o ano do 5G perdido ou se será o ano do 5G ainda ganho pelo menos na segunda metade. Acredito que os atrasos são quase irreparáveis e esses atrasos, fruto da inação do regulador, são de alguma forma geríveis em algumas áreas”, começou por sublinhar Alexandre Fonseca.

O responsável detalhou que “o caso do TDT está irremediavelmente atrasado já que é um processo que vai estar concluído no final do verão, a frequência dos 700 Mhz só estará disponível no terceiro ou quarto trimestre do próximo ano; no que toca ao leilão, não temos datas. A consulta que está neste momento a decorrer está ferida de um conjunto de situações que não claras, que são omissas, e antecipo que as respostas vão carecer de uma interação ainda maior”.

O CEO da Altice acredita que o ano de 2020 trará, na segunda metade do ano, “uma visão mais clara sobre o que é que será o 5G em Portugal mas não tenho a certeza que será o ano de lançamento comercial” desta tecnologia “face a todos esses atrasos”.

 

 

 

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