Augusto Santos Silva considera “um erro” dissolver o Parlamento consoante as sondagens

Augusto Santos Silva considera que o primeiro-ministro “tem todas as condições” para assegurar o mandato até 2026, contando com a “colaboração institucional” do Presidente da República, a par da maioria ganha em janeiro de 2022. 

Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, intervém no início da XV Legislatura, na Assembleia da República em Lisboa, 29 de março de 2022. O deputado socialista Augusto Santos Silva foi hoje eleito presidente da Assembleia da República com 156 votos a favor, 63 brancos e 11 nulos, na primeira sessão plenária da XV legislatura. ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O presidente da Assembleia da República considera “um erro” dissolver o Parlamento consoante as sondagens ou resultados “eleitorais de segunda ordem”, pronunciando-se, durante o novo podcast do grupo parlamentar do PS, sobre a posição de Luís Montenegro, que levantou a possibilidade de convocar pedir eleições legislativas antecipadas após as europeias.

Augusto Santos Silva considera que o primeiro-ministro “tem todas as condições” para assegurar o mandato até 2026, contando com a “colaboração institucional” do Presidente da República, a par da maioria ganha em janeiro de 2022.

“Estamos a cair no que seria um erro muito preocupante de sugerir que a duração da legislatura dependesse de outras eleições, de segunda ordem, designadamente, as europeias. Como até sugerir que a duração da legislatura devesse depender da evolução das sondagens”, afirmou.

Nas palavras de Santos Silva, “toda a gente sabe que as eleições de segunda ordem são também momentos em que o eleitorado pode exprimir distância face ao Governo. Eleitorado que depois irá votar no partido de Governo”.

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