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Austrália vai enviar 44 milhões de euros em equipamento militar para Kiev

A Austrália vai fornecer apoio defensivo, tanto letal como não letal, à Ucrânia através da NATO. “Estamos a falar de mísseis, estamos a falar de munições, estamos a falar de apoio na defesa da sua pátria e vamos fazer isso em parceria com a NATO. (…) Não vou entrar nos pormenores sobre isso porque não tenciono dar ao Governo russo um aviso sobre o que irá na sua direção, mas posso assegurar-lhes que vai na sua direção”, disse o primeiro-ministro da Austrália.
  • Melbourne, Austrália
1 Março 2022, 13h06

A Austrália vai fornecer à Ucrânia 50 milhões de dólares (44,6 milhões de euros) em mísseis, munições e outro material militar para ajudar no combate aos invasores russos.

“O Presidente [da Ucrânia, Volodymyr] Zelensky disse: ‘Não me dê boleia, dê-me munições’, e foi exatamente isso que o Governo australiano concordou em fazer”, explicou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison.

A Austrália afetou 50 milhões de dólares para fornecer apoio defensivo, tanto letal como não letal, à Ucrânia através da NATO, especificou. “A esmagadora maioria (…) estará na categoria letal”, acrescentou.

“Estamos a falar de mísseis, estamos a falar de munições, estamos a falar de apoio na defesa da sua pátria e vamos fazer isso em parceria com a NATO. (…) Não vou entrar nos pormenores sobre isso porque não tenciono dar ao Governo russo um aviso sobre o que irá na sua direção, mas posso assegurar-lhes que vai na sua direção”, declarou o governante australiano.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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