A Austrália prepara-se para investir 2,6 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros) para atualizar a seu arsenal de mísseis que possui. Este avanço surge num momento em que a região Ásio-Pacífico se torna desafiante devido à assertividade chinesa, apontou o ministro da Defesa australiano, citado pela “CNN”.
O ministro Peter Dutton explicou que a Austrália vai rearmar caças e navios de guerra, alguns anos antes do que as previsões apontavam, e também aumentar a força de dissuasão do país face aos rivais.
O país da Oceânia vai também participar, juntamente com Estados Unidos e Reino Unido, no desenvolvimento tecnológico de armas hipersónicas, especialmente depois da China já ter iniciado os testes. O pacto de segurança trilateral faz parte do acordo AUKUS, assinado no ano passado, para o desenvolvimento de poder nuclear.
“Quando olhamos para o que aconteceu na Ucrânia, existe agora a perspetiva da Rússia entrar na Polónia ou em outro lugar na Europa. Isso seria uma repetição da década de 1930 e é algo que não devemos permitir que aconteça”, acrescentou Dutton, referindo-se à Segunda Guerra Mundial.
Assim, a Austrália vai acelerar a aquisição de mísseis ar-terra para os seus caças FA-18F Super Hornet e possivelmente para os F-35A. Estes mísseis permitem que os caças atinjam alvos a uma distância de 900 quilómetros.
Também as fragatas da classe ANZAC e os contratorpedeiros da classe Hobart vão ser equipados com mísseis Kongsberg NSM, de fabrico norueguês, até 2024, cinco anos antes do previsto.
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