Um sentimento que eu não sei como explicar arregaçou-me as lágrimas às muralhas dos meus olhos (deixem passar a minha poética) quando vi ali, à minha frente, o acervo de peças de teatro que eu vezes sem conta já alertara da sua existência durante anos aos responsáveis que passaram no Baltazar Dias. E ali estavam, os livros, enfim encontrados, quiçá por um acaso do destino, e dignificados, ali em prateleiras para os curiosos dos textos de teatro poderem agora usufruir.