A redução da população terá muitos impactos em certas indústrias e em muitos governos, cujos custos sociais vão aumentar significativamente, a par da diminuição das receitas.
Não pode existir passividade e permissividade por parte das Autarquias. Estas devem, numa primeira fase, sensibilizar os operadores detentores de painéis em situação de ilegalidade para os removerem, por forma evitar-se a sua remoção coerciva.
Não defendo um Estado reduzido aos mínimos ou que os impostos deviam estar nos 5% ou 10%. Isso significaria abdicar do Estado Social e caminhar para um abismo social.
A classe média em geral, e a portuguesa em particular, tem assim pela frente um dilema: como adequar a despesa que aumenta significativamente a uma receita que se mantém ou diminui?
Uma boa notícia é que a Autoridade da Concorrência vai ficar encarregada de fiscalizar os 44 produtos alimentares com isenção de IVA. Espera-se que haja uma vigilância ativa e atenta.