Jorge Pereira da Silva, Diretor da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa

As restrições aos direitos dos cidadãos – como o direito de voto – não podem resultar da ação mais ou menos casuística do poder executivo.

Temos todos ouvido várias explicações para o sucesso do processo de vacinação em Portugal. Uma parte delas passa pelo civismo dos portugueses – tese que, com o devido respeito, deixa por explicar muitos outros domínios da vida nacional.

É fundamental restaurar a dignidade do trabalho, de todas as profissões sem exceção. Porque todas contribuem ativamente para o bem comum.

Os novos doutrinadores “woke” julgam que a dicotomia entre privilegiados e oprimidos ou entre maiorias e minorias explica todas as relações sociais, sem exceção.

No ensino, a qualidade da comunicação faz toda a diferença. Com “normalização” das máscaras, e a despersonalização e a passividade que elas induzem, vamos ter uma geração de alunos marcada por lacunas irreparáveis.

A proposta é profundamente injusta. Para com os muitos advogados que ingressaram na Ordem ao longo dos últimos anos “apenas” com a licenciatura. Assim como é injusta para com os alunos que agora frequentam o curso de Direito.