Não existe projeto estratégico para Portugal que não seja produzido em Bruxelas. E, pior ainda, não existe ambição de ter peso real dentro da União Europeia.
É preciso reconstruir uma estratégia para o país para a próxima década, e uma que não seja totalmente dependente da estratégia europeia. Portugal deve ter um plano próprio.
É urgente agir para criar uma proposta de renovação do contrato social europeu, que devolva a esperança nas instituições e providencie respostas para os anseios e ambições de bem-estar dos indivíduos.
Apesar da incerteza, há razões para acreditarmos que a segunda metade de 2024 poderá contar uma narrativa diferente e acabar por moldar o próximo ano como um ano de transição favorável para a economia.
A criação de mecanismos que aumentem a mobilidade social dos cidadãos será um fator decisivo em 2024, ano que será marcado por uma série de eleições relevantes nas principais economias mundiais.
Teria sido positivo que o país tivesse conseguido ser preventivo, aproveitando os quase dez anos de taxas zero para promover uma alteração de paradigma, incentivando as famílias a trocarem os seus empréstimos de taxa variável para taxa fixa.