Apesar de ser um simples piloto com algumas limitações, o regulamento Pilot DLT representa o início da tokenização de direitos na economia regulada da UE.
Só é possível sobreviver em Pequim, no dia a dia, se estivermos ligados em tempo real à Internet através de uma ‘super app’ totalmente configurada, e devidamente identificados.
O que vai ditar o que pertence à economia regulada, e o que não, é a lei que irá definir como vão ser tratadas as transacções e a identificação jurídica dos intervenientes.
Preparemo-nos para o desenvolvimento desenfreado de standards para token-com-memória, bem como para a evolução dos mecanismos de identificação jurídica que vão permitir inseri-los na economia incumbente.
Está na mão dos reguladores fazer aplicar o Pilot DLT com eficácia ainda este ano. Como este é um regulamento aplicado no contexto do passaporte europeu dos serviços financeiros, é possível ganhar vantagens competitivas.
Felizmente, o anonimato na blockchain, apesar de possível e desejado por muitos, não é uma fatalidade, pois há várias formas de adicionar essa informação aos ‘token’.