Lamento que a maximização dos ganhos dos acionistas, nos dias correntes, prevaleça sobre a dignidade da pessoa humana, sobre a razoabilidade e sobre a lei.
Enquanto cidadãos, temos de ser mais exigentes. Mais participativos. Só assim conseguiremos elevar a fasquia da qualidade que a todos nos irá beneficiar.
O futuro de um país é o emprego qualificado e a recusa de um modelo de especialização económica em que a acumulação de capital e de empregos qualificados não se faz no país dos trabalhadores, mas sim no dos detentores do capital.
Que condições se propõem os partidos criar para que os cidadãos possam aspirar a melhor qualidade de vida, melhores rendimentos e mais capacidade de tomarem decisões sobre o seu presente e futuro?
A justiça social não decorre de esmagar salários, mas de exigir que os portugueses sejam tratados como o são os outros europeus. Não é difícil de perceber, certo?