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AUTOR


A morte como mercadoria fictícia

A morte desincrustou-se da ritualidade relacional e do simbólico e foi tomada e colonizada por um enorme aparato técnico-burocrático e mercantilizado do qual ninguém consegue escapar. A morte não só se arreda da proximidade social e pessoal como se afasta do humano.

Soberanos do tempo (10)

É fundamental dar espaço e tempo ao tempo, para que este aconteça sem imposições prévias e direções pré-estabelecidas. Uma política do tempo não deverá recuar ao primeiro obstáculo.

Soberanos do tempo (8)

Thomas Piketty foi o autor que mais brilhantemente demonstrou o peso determinante da herança dos recursos económicos na reprodução das desigualdades.

Soberanos do tempo (6)

Neste nosso gradual regresso precisamos de incorporar o “homem lento” que recusa a inevitabilidade de abandonar os seus próprios lugares à monotemporalidade externa e acelerada do capitalismo da economia de mercado global e total.

Soberanos do tempo (4)

Como é possível viver-se a morte e o luto sem proximidade? Esta pandemia está a matar-nos para a morte. Mas dolorosamente, sem anestesias sociais.

Soberanos do tempo (2)

O tempo de teletrabalho entremeado com tarefas domésticas e educativas estende-se ao limite das capacidades psicológicas. A aceleração sedentarizou-se na delonga da espera, agora prostrados no sofá e com um ecrã à frente.
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