Aquilo que já começamos a assistir, e naturalmente com a apetência que o povo latino tem para estas situações, na medida em que a lei que se encontra em fase de promulgação, entrará em vigor em meados de abril, assiste-se já a boa parte do comércio envolvido nesta medida, a aumentar os preços de forma generalizada, para que quando a lei entrar em vigor, e durante seis meses sem mexer nos preços, possam não perder a liquidez que dispunham anteriormente.

Mas o certo é que, alguém como o líder Russo, não é travado apenas por sanções aqui ou acolá. Será necessário, julgo eu, ser travado de outra forma mais veemente.

Continuamos em Portugal a matar um dos mais poderosos instrumentos de obtenção de receita fiscal, para a Madeira e para Portugal. O Centro Internacional de Negócios (CINM), ou Zona Franca, quando foi criado, não foi para ter as cerca de 3.000 empresas atuais, mas sim para crescer muito mais, competindo com outras geografias idênticas. Poderíamos talvez quadruplicar a receita fiscal, o que nos permitiria criar condições de riqueza diferentes na região, para todos os Madeirenses.

Mas mais do que isso, é preocupante o caminho que Portugal continua a seguir em matéria de Orçamento, em termos daquilo que são as prioridades, as opções políticas e económicas.

Sendo eu um amante confesso do nosso País, fico realmente preocupado, às vezes até desmotivado, com aquilo que milhares de fanáticos pela clubite fazem e representam no nosso País, com o aval político de muitos partidos à custa de um ano eleitoral. Que tudo acabe bem, é o que se espera.

Somos pródigos em dar tiros nos pés, a bem de uma pseudo justiça que nada mais faz do que alimentar a vontade de corromper, para quem tem propensão para tal, naturalmente. Que sirva de exemplo, megaprocessos são sorvedouros de dinheiro público, com retorno manifestamente escasso.