Mais do que a falta de solidariedade, o que esta crise veio expor foram as fraquezas do atual modelo de construção europeia. Resta saber se existe vontade de a salvar.
O Reino Unido deixou de ser um Estado-Membro da União a partir de 30 de janeiro de 2020, pelo que se coloca a questão sobre a aplicabilidade de muitas outras disposições constantes da legislação interna portuguesa.
Sobre esta matéria parece pacífico que estaremos perante operações de concessão de crédito, desta feita sob a forma de conta corrente em que o prazo não é determinável.
Portugal precisa de um plano nacional para a natalidade, com medidas integradas em matéria laboral, redução da carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho e incentivos à mobilidade. Ninguém tem filhos para reduzir a sua fatura fiscal.
Somos nórdicos em termos fiscais, só nos falta tudo o resto. Mas o dado mais preocupante e que a todos nos deverá afligir é que Portugal está a perder consecutivamente produtividade.