Queremos uma Escola inclusiva, mas não permissiva, aberta à inovação e ao pluralismo, liberta do preconceito ideológico que atribui um cunho punitivo à avaliação, em que haja escrutínio e responsabilização pelos resultados.

Os vários governos vão-se sucedendo sem que seja feita uma eficiente avaliação curricular, com base na recolha de informações fiáveis e respectivas conclusões bem fundamentadas.

 O efeito da qualidade das aprendizagens irá persistir para além da crise sanitária. É urgente, como lembra o relatório da OCDE Going for Growth 2021, implementar como política de fomento da economia o combate às perdas pandémicas na educação e apostar no sistema educativo como elevador social. 

É inegável o contributo que o digital pode trazer. Mas não resvalemos para a ilusão de que o digital por si só será a panaceia para os males da educação. Importa, mais do que nunca, promover o espírito crítico, a capacidade de raciocínio.

O ensino voltou a ser à distância desde dia 8 de Fevereiro. Dos prometidos computadores, muitos ainda não saíram do papel, e a tarifa social da internet será implementada o mais brevemente possível, ou seja, não se sabe quando.

Com mais de uma centena de mortos em dias sucessivos, a situação tornou-se dramática e houve que confinar de novo o irresponsável Povo que visitou parentes, trocou prendas e afectos e… infectou-se.