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Aviação. Procura por combustível na Europa deve demorar a alcançar os níveis pré-pandemia

De acordo com o diretor do sector de aviação da Shell, nos EUA os registos já alcançaram os valores pré-pandémicos. Por outro lado, na Ásia, os sinais são bastante distintos, com os mercados “a abrir e a fechar”, referiu Jan Toschka à “Reuters”.
27 Setembro 2022, 13h15

É esperado que a procura por combustível para aviação alcance os níveis pré-pandemia, no valor de 300 milhões de toneladas por ano, nos próximos um a dois anos, de acordo com as declarações à “Reuters” do diretor do sector de aviação da petrolífera britânica Shell, esta terça-feira.

A procura pelo combustível usado em aeronaves na Europa está acima dos 80% dos registos de 2019 e a caminho da recuperação total, ao passo que nos EUA já alcançou os valores pré-pandémicos, referiu Jan Toschka, à margem da 38.ª Conferência de Petróleo Ásia-Pacífico (APPEC). No continente asiático, os sinais apresentados têm sido bastante diferentes.

“A Ásia tem estado num caminho mais acidentado, com os mercados a abrir e a fechar, mas esperamos que no próximo ano regresse [ao normal]. Ainda assim, pode demorar mais um ano para vermos todo o potencial do mercado”, referiu.

As declarações chegam numa altura em que a Europa tem conseguido menos fornecimento de combustíveis fósseis, depois de as sanções aplicadas à Rússia terem deixado o continente refém das importações feitas aos EUA, China, Índia e Médio Oriente.

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