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Aviões autónomos podem poupar 35 mil milhões de dólares a companhias, diz UBS

De acordo com um estudo do banco suíço UBS, a utilização de aviões autónomos por parte das companhias aéreas pode aumentar a segurança e poupar às empresas mais de 35 mil milhões de dólares por ano.
7 Agosto 2017, 11h46

Para o banco suíço UBS, a utilização de tecnologia que remova os pilotos dos cockpits e permita às aeronaves pilotarem-se sozinhas trará “benefícios materiais” para as companhias aéreas.

Estas conclusões são feitas no seguimento de um estudo levado a cabo pelo banco, que afirma ao Financial Times que esta tecnologia poderá ser responsável por um aumento da segurança e também pela poupança anual de mais de 35 miil milhões de dólares às companhias de aviação, resultante de menores custos com ordenados, menores prémios de seguro e ainda diminuição dos custos com combustível.

O jornal adianta que a Boeing já afirmou estar a analisar esta tecnologia e que anunciou, na passada semana, ir apostar em tecnologia aeronáutica e na fabricação de controlos e componentes eletrónicos. Os aviões comerciais já descolam e aterram com a ajuda dos computadores de bordo, que também são utilizados para outras funções durante o voo.

De acordo com o estudo do UBS, o primeiro passo da implementação desta tecnologia levaria a que apenas ficasse um piloto no cockpit do avião, a que se juntaria um segundo, baseado em terra. Ao mesmo tempo, o banco refere que um dos maiores entraves a esta medida seria a perceção do cliente. Citando um inquérito levado a cabo a 8000 pessoas, 54% afirmou não se sentir à vontade para embarcar num voo sem piloto, com apenas 17% a afirmar estar disponível para tal. O UBS espera que, com o tempo, estes resultados se invertam.

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