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Aviões da Cabo Verde Airlines “estarão brevemente no Sal”

“Não é o problema de saída de Cabo Verde, é a entrada noutros países, particularmente os da Europa, que estão com casos de contágio muito elevados e criam restrições nas viagens”, indicou o chefe do Governo cabo-verdiano.
2 Fevereiro 2021, 20h45

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, disse esta terça-feira que “brevemente” pelo menos os aviões da Cabo Verde Airlines “estarão no Sal”, apesar das “séries restrições” a que o país está sujeito.

“Não é o problema de saída de Cabo Verde, é a entrada noutros países, particularmente os da Europa, que estão com casos de contágio muito elevados e criam restrições nas viagens”, indicou o chefe do Governo cabo-verdiano, ao ser instado sobre a retoma dos voos da Cabo Verde Airlines.

Ulisses Correia e Silva fez essas considerações à imprensa à margem da visita que realizou à dessinalizadora do Parmarejo Grande, onde pôde verificar o aumento da capacidade instalada, que permitirá fazer a água chegar aos domicílios dos bairros de Simão Ribeiro, São Paulo, Jamaica e Monte Vermelho, todos na Cidade da Praia.

O primeiro-ministro cabo-verdiano constatou ainda que a intervenção vai ainda melhorar o abastecimento nos municípios de São Domingos e São Lourenço dos Órgãos, ambos no interior de Santiago.

Questionado por que razão Cabo Verde ainda não fechou as fronteiras, num momento em que muitos países já o fizeram por causa das novas variantes do novo coronavírus, respondeu nesses termos: “Não é um problema que se coloca particularmente ao nosso caso.  Se a Europa fecha, nós não precisamos sequer fechar, porque não há voos a saírem de Portugal, da França ou de Itália”.

Em casos de voos “muito restritos”, afirmou, o país precisa de fazer um “bom controlo de quem chega e, também, de quem parte”.

Segundo o primeiro-ministro, há muito tempo que não há voos de Cabo Verde para o Brasil e vice-versa.

Um despacho divulgado pela Lusa indica que África registou nas últimas 24 horas mais 518 mortes por covid-19 para um total de 91.524 óbitos, e 11.816 novos casos de infeção.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.579.368 e o de recuperados é de 22.011, para um total de 3.074.154 desde o início da pandemia.

A África Austral continua como a região mais afetada, com 1.708.718 infetados e 49.224 mortos. A África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.456.309 casos e 44.399 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 1.091.565 infetados e 29.683 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 362.616 infeções e 6.882 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 327.676 e o de mortes ascende a 4.113. Na África Central, estão contabilizados 88.793 casos e 1.622 óbitos.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 9.360 mortes e 166.492 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.297 vítimas mortais e 471.438 casos.

Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, com 2.896 óbitos e 107.486 casos, a Etiópia, com 2.103 vítimas mortais e 138.384 infeções, e o Quénia, com 1.766 óbitos e 100.856 infetados.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

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