Esta sexta-feira, aviões e navios chineses voltaram a realizar exercícios militares perto da ilha de Taiwan, alguns deles entrando mesmo no território. Foram também lançados mísseis, que chegaram a atravessar os céus de um país cuja soberania só é reconhecida por 14 países em todo o mundo.
É o segundo dia consecutivo em que o exército da China faz demonstrações de força perto da costa de Taiwan, numa altura em que a tensão entre os dois estados continua a escalar, depois de Taiwan ter recebido, em Taipé, a visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA.
As simulações de guerra estão a ser feitas em seis áreas ao redor da ilha e devem durar até ao meio-dia de domingo. Hoje foi registada a entrada de 20 aviões e 10 embarcações militares a invadirem as águas de Taiwan. O país considera que as manobras são “altamente provocadoras” e garante ainda ter sido alvo de ciberataques contra algumas redes governamentais.
“O nosso governo e o nosso exército estão a monitorizar de perto os exercícios militares e as operações de guerra de informação da China, prontos para responder da forma que for necessária”, disse a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, no Twitter.
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