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Banca perde 7 mil postos de trabalho em dez anos

No final de 2006, os bancos contavam com cerca de 42355 funcionários, um número que caiu para os 35159 no final de 2016 e que deverá acentuar-se até ao fim do ano corrente.
4 Setembro 2017, 08h31

Os principais bancos nacionais perderam 7196 trabalhadores trabalhadores, revelam os dados dos relatórios e contas do BCP, CGD, Novo Banco, BPI e Santadanter Totta, divulgados hoje pelo Correio da Manhã.

No final de 2006, os bancos contavam com cerca de 42355 funcionários, um número que caiu para os 35159 no final de 2016. Assim, em dez anos, os cortes na banca foram-se acentuando, com o CM a alertar que se deverá acentuar ainda mais a situação até ao final deste ano.

O BCP destaca-se como o banco que na última década registou a maior perda de trabalhadores, totalizando 2813 postos de trabalho perdidos. A resolução do Banco Espírito Santo abalou a instituição que, já depois de designada Novo Banco, perdeu 1897 colaboradores. A Caixa Geral de Depósitos perdeu 1229 funcionários nos últimos anos mas, Paulo Macedo, presidente executivo da instituição, disse em entrevista ao Expresso que “as condições de saída dos trabalhadores da Caixa são as melhores”.

O banco público prevê reduzir o número de trabalhadores em mais 650 pessoas ainda este ano com o propósito de chegar a 2020 com 6650 funcionários. Também o BPI mostra vontade em avançar com 500 saídas até ao início do próximo ano.

A contrariar a tendência esteve apenas o Santander que, na sequência da compra de outros bancos, aumentou o número de trabalhadores.

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