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Banco de Inglaterra espera que inflação caia para 2% até 2020

No final da reunião de política monetária desta quinta-feira, o banco central liderado por Mark Carney reafirmou que o Brexit continua a ser a maior fonte de incerteza para a economia do Reino Unido.
  • Frank Augstein/Reuters
14 Dezembro 2017, 12h37

Numa altura em que a inflação não pára de escalar no Reino Unido, o Banco de Inglaterra (BoE) reviu as projeções para o país até 2020 e mostrou mais confiança em relação à trajetória da inflação. Depois da reunião de política monetária desta quinta-feira, a instituição liderada por Mark Carney anunciou esperar que a inflação atinja a meta de 2% nos próximos três anos.

“A inflação foi de 3,1% em novembro. Continua a ser o caso que a inflação está a ser levada para acima da meta por um impulso nos preços das importações, que resultou da depreciação passada da libra esterlina”, explicou o banco central em comunicado.

Sobre a estratégia do BoE para que a inflação volte à trajetória, o governador vai enviar uma carta ao ministro das Finanças do Reino Unido a explicar o que pretende fazer, que será apenas conhecida em fevereiro.

“Os desenvolvimentos sobre a saída do Reino Unido da União Europeia – e em particular a reação dos agregados familiares, negócios e preços dos ativos – continua a ser a influência mais significativa e maior fonte de incerteza sobre o outlook económico”, sublinhou o BoE.

O banco central manteve as taxas de juro inalteradas em 0,5%, valor para que tinham subido em novembro, depois de uma década em mínimos históricos. A decisão foi unânime e já era antecida pelos mercados. O Comité votou também com consenso em manter o programa de compra de ativos corporativos em 10 mil milhões de libras e de compra de ativos governamentais em 435 mil milhões de libras.

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