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Banco de Inglaterra pondera usar óleo de palma nas novas libras

Na sequência de críticas pela utilização de gorduras animais no fabrico de notas de cinco libras, o banco inglês está a considerar utilizar o produto, por vezes dado com cancerígeno e associado à desflorestação, no fabrico das novas notas de 20 libras.
  • Toby Melville / Reuters
30 Março 2017, 14h39

O Banco de Inglaterra (BoE) está a estudar a hipótese de utilizar óleo de palma em vez de gordura animal na produção de notas de polímero, depois de a entidade bancária ter sido fortemente criticada pela atitude pouco ‘amiga dos animais’ no fabrico de fivers [notas de cinco libras].

Através de um documento, divulgado esta quinta-feira pela “Sky News“, o banco responsável pela emissão de notas em Inglaterra explicou que, apesar das preocupações ambientais e de sustentabilidade, o óleo de palma foi recomendado como uma alternativa na produção de notas novas de 20 libras, cujo início de circulação está previsto para 2020.

Ao analisar novos aditivos para a produção, o banco conhecido como The Old Lady of Threadneedle Street (“A Velha Senhora da Rua Threadneedle”) mostra-se interessado em desenvolver alternativas. Porém, o Banco de Inglaterra admite estar preocupado com este novo óleo vegetal, tendo em conta que chega a ser associado à desflorestação.

“O Banco vai refletir sobre as várias considerações religiosas, éticas e ambientais levantadas pela inclusão de aditivos de origem aniaml e do óleo de palma como alternativa”, acrescenta a mesmo documento.

O debate remonta ao ano passado, quando ativistas pelos direitos dos animais e vegans iniciaram uma petição a propósito notas de cinco libras do BoE, que continham uma pequena quantidade de sebo, derivado de carne bovina.

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