De acordo com esse documento, que data desta terça-feira, foi apresentado um pedido de registo da dissolução da entidade, cujo processo de venda falhou ao longo dos anos.
Segundo o jornal Eco, o plano de liquidação do Efisa foi aprovado pelo Banco de Portugal já no final deste ano, tendo a Partparticipadas, veículo que detinha o banco na sequência da nacionalização do BPN, avançado à publicação que antecipava um período de 12 meses para a “execução e conclusão” deste plano.
A Parparticipadas já tinha tentado vender o Efisa, tendo mesmo, em 2019 anunciado em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),que tinha “celebrado contrato de compra e venda de ações, destinado à venda da sua participação de 100% no capital social do Banco Efisa, S.A., pelo valor de 27 milhões de euros” à IIB Group Holdings, negócio que acabou por não se concretizar.
Antes disso, em abril de 2017 foi cancelada a alienação à empresa Pivot (com ligações a Miguel Relvas, ex-ministro do PSD/CDS-PP do governo de Passos Coelho).
O Efisa era o banco de investimento do BPN, detido até agora pela ‘holding’ estatal Parparticipadas.